Cordel,  Literatura

PALAVRAS AO VENTO

Varais, não mais, os há.

Poemas ao vento, tampouco.

Cadente, talvez, a metria.

Ententes silógicas, vazio de um oco.

Movimento do ar, leve e sereno!

Candeiam, vibrantes, as mentes.

Não fossem os verdes venenos!

Estilhaçam os sonhos dormentes.


Se, no entanto, agitados os ventos,

Desfraldados, incautos, os cordéis

Vibram as veias dos inventos

Eis que palavras são muito mais que papéis!

Apaixonado pelas palavras, pela advocacia e pela vida regada a um vinho!

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