• Poesia

    Pluma

    Ei… por favor, fale mais suavemente… quero escutá-lo. Ouvi-lo falar baixinho e devagar me fará atendo.  Não há necessidade de por tanta cor em seu dizer. Aprenda com o silêncio, vez por outra, poderá, ele, dizê-lo mais.  Calma. Retome o fôlego.  A razão poderá ser protagonista se quiser ser genuíno; não use subterfúgios, nem tergiverse; com ela essas coisas não combinam. Para a chuva tocar o chão  e aplacar a quentura do sol, levar a poeira, houve um enorme caminho; manso; mudo… Posso compreender sua indignação, ainda, que não precisasse tanto. Pois que, às vezes nada há para não aceitarmos, apenas nossos pruridos por não compreendermos algo, ou, quem sabe,…

  • Literatura,  Poesia

    Eu?

    E eu? Ora… “direis” sendo o que sou, alvo de quem mais precisa de uma bela e rápida resposta, cuja indagação há 49 anos tem-se feita, durmo e acordo com a certeza de que “hoje vai… se foi, ainda não percebi, mas irei! Sei que irei e clamo ao tempo que não me traia. Aliás, o fruto dessa incógnita nada será que mais do que sou eu! Quem diria… sempre eu! Assim que menos de mim valer, mais meu eu serei! Post Views: 274

  • Poesia

    Livro – Quase Poesias

    Quase Poesias… são rimas breves, adolescentes, recheadas de inocentes libidos e inofensivas paixões. Em sua maioria são versos criados entre os doze e vinte anos e, alguns outros, poucos, de lá para cá.  Já se vão mais de trinta anos… Resolvi transformá-los em um singelo livro de quase poesias por capricho e gosto, quem sabe ainda de imaturo vigor. É, pois, uma maneira de brincar um pouco com minhas lembranças da tenra idade. Livro despretensioso. Para amigos que, certamente, saberão guardar a lupa da razão e, no máximo, rir, afinal não são mais que Quase Poesias… Portanto, lúdico, na medida em que nada se pretende a não ser recordar memórias…

  • Poesia

    Filho meu!

    Filho meu Como eu … Alma minha, Alma boa. Algo incrível! Razão voa… Tanto faz: De trás pra frente, De frente pra trás. Tanto faz: Razão voa… Algo incrível ! Alma boa, Alma minha. Como eu, Filho meu! (ler, agora, de baixo pra cima) Post Views: 141

  • Poesia

    Filha danada! Filha amada!

    Nesse mundão de meu Deus Onde tudo está do avesso Onde o mato come a vaca  E a vaca armenta o preço  É bão de ter uma filha danada Sorteira ou casada.  Contrário de tempos outrora Rompendo tradição passada Filha bonita e educada Vai pro mundo preparada.  Pois o que é bão mesmo, É filha valente, Daquelas que enfrenta a vida no dente, De forma delicada. Filha assim que quero. Não filha mimada. Filha com fibra. Filha de purso firme, E muito endinheirada. Feliz da vida e azeitada. De vida honesta e de valores arraigada. Preocupação de pai aposentada. Orgulho de filha Filha danada! Filha amada!  Alexandre Post Views: 144