Quando meu futuro me chega…
A ideia central é entender o quanto somos ignorantes no tanto de saber que a vida nos proporciona e nos desafia. A consciência da ignorância nos torna menos ignorante e nos estimula ao apredizado.
Pluma
Ei… por favor, fale mais suavemente… quero escutá-lo. Ouvi-lo falar baixinho e devagar me fará atendo. Não há necessidade de por tanta cor em seu dizer. Aprenda com o silêncio, vez por outra, poderá, ele, dizê-lo mais. Calma. Retome o fôlego. A razão poderá ser protagonista se quiser ser genuíno; não use subterfúgios, nem tergiverse; com ela essas coisas não combinam. Para a chuva tocar o chão e aplacar a quentura do sol, levar a poeira, houve um enorme caminho; manso; mudo… Posso compreender sua indignação, ainda, que não precisasse tanto. Pois que, às vezes nada há para não aceitarmos, apenas nossos pruridos por não compreendermos algo, ou, quem sabe,…
Eu?
E eu? Ora… “direis” sendo o que sou, alvo de quem mais precisa de uma bela e rápida resposta, cuja indagação há 49 anos tem-se feita, durmo e acordo com a certeza de que “hoje vai… se foi, ainda não percebi, mas irei! Sei que irei e clamo ao tempo que não me traia. Aliás, o fruto dessa incógnita nada será que mais do que sou eu! Quem diria… sempre eu! Assim que menos de mim valer, mais meu eu serei! Post Views: 274
Livro – Quase Poesias
Quase Poesias… são rimas breves, adolescentes, recheadas de inocentes libidos e inofensivas paixões. Em sua maioria são versos criados entre os doze e vinte anos e, alguns outros, poucos, de lá para cá. Já se vão mais de trinta anos… Resolvi transformá-los em um singelo livro de quase poesias por capricho e gosto, quem sabe ainda de imaturo vigor. É, pois, uma maneira de brincar um pouco com minhas lembranças da tenra idade. Livro despretensioso. Para amigos que, certamente, saberão guardar a lupa da razão e, no máximo, rir, afinal não são mais que Quase Poesias… Portanto, lúdico, na medida em que nada se pretende a não ser recordar memórias…
Filho meu!
Filho meu Como eu … Alma minha, Alma boa. Algo incrível! Razão voa… Tanto faz: De trás pra frente, De frente pra trás. Tanto faz: Razão voa… Algo incrível ! Alma boa, Alma minha. Como eu, Filho meu! (ler, agora, de baixo pra cima) Post Views: 141
Filha danada! Filha amada!
Nesse mundão de meu Deus Onde tudo está do avesso Onde o mato come a vaca E a vaca armenta o preço É bão de ter uma filha danada Sorteira ou casada. Contrário de tempos outrora Rompendo tradição passada Filha bonita e educada Vai pro mundo preparada. Pois o que é bão mesmo, É filha valente, Daquelas que enfrenta a vida no dente, De forma delicada. Filha assim que quero. Não filha mimada. Filha com fibra. Filha de purso firme, E muito endinheirada. Feliz da vida e azeitada. De vida honesta e de valores arraigada. Preocupação de pai aposentada. Orgulho de filha Filha danada! Filha amada! Alexandre Post Views: 144