Inferno
Contou-me, meu velho pai, Luiz Chimicatti Netto que, certa feita, um de seus convivas do interior de Minas Gerais, Ezequiel, degustando uma boa cachaça no balcao do bar do Zé de Alaíde, em Monte Azul, cidade do norte de Minas e “ponta de linha” da RFFSA por aquelas bandas, por ocasião de uma de suas milhares viagens como “chefe de tren” lhe confidenciou que estaria sendo assediado pelo “capeta”. Indignado, o velho indagou ao seu amigo sobre os porquês do assédio e o porquê já não havia denunciado à Deus tamanho abuso do “coisa ruim”. Tratando logo de responder à forte indagação, revelou, o assediado Ezequiel, que o “cramulhão” estaria…