Direito dos Costumes e Arte Literária – Ensaios Sobre Diálogos Roseanos – Prólogo
Como antecipado na homenagem que publiquei, na categoria “aplausos” deste blog, sob o título “TREZE” (https://orapronobis.blog.br/?p=709) , inicio uma saga de ensaios a respeito de um tema que vem ocupando minha mente há muitos anos, sobretudo, após minha graduação em direito, minha experiência por 15 anos como professor da Universidade onde me formei, a Puc-Minas, e por ocasião do início do cumprimento dos créditos acadêmicos para a obtenção do doutoramento em ciências jurídicas e sociais (ainda inconcluso), então cursados na Universidad Del Museo Social Argentina, em Buenos Aires. Refiro-me ao fato de que o sistema jurídico brasileiro é todo estruturado pelo civil law, mediante o domínio das normas positivadas. sob…
TREZE
Controverso em um ambiente de discussão sobre numerologia, cartomancia ou signos, muitos o denominam como um numeral que se deve atribuir ao azar. A falta de sorte estaria a ele vinculada. Um número até mesmo macabro. Para outros tantos, a certeza da sorte plena, cujo cabalístico numeral é representativo de muitas respostas para várias perguntas sobre fatos da vida que o tem como referência misteriosa de seus ocultos significados. Na minha vida, em que pese meu ceticismo para pensamentos além das cargas energéticas que entendo como componentes de todo o universo e de suas partes, o tenho (o 13) como marco para alguns eventos do acaso que, sobremaneira, vêm influenciando…
BOTA TIMBERLAND
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BELO HORIZONTE
Tanto de trem que tem lá… e aquele que o povo chama de Lagoinha, para o resto do mundo é copo americano, mas, para eles é Lagoinha! Fazer o quê? Já a Logoinha que, um dia foi repleta de água, é um bairro que, outrora, foi berço dos ítalos-imigrantes e nascedouro da minha história.Passear na rua para o flerte ou para mero deleite era footing… mas, a calçada da, então principal rua de BH, Além Paraíba, até hoje se chama passeio! O Prado, que não é verdejante, era região de baixo meretrício, muito antes do 49 da Rua Ametista, porém, foi em nome do Santo Cura D’Ares que a Basílica…
NOVO TEMPO
Acabaram-se as quermesses, festas de santo, festivais de comidas, shows de artistas, acabaram os dobrados das euterpes, os carnavais, procissões, cortejos fúnebres, rodas de samba e de umbanda. Acabaram as reuniões de mesa branca, as mesas de bar já não mais há. Acabaram as missas, cultos, não haverá mais zombarias nas madrugadas, comícios e palanques. Tendas de circo não mais serão estendidas, bancas de camelôs acabaram, os mercados de portas fechadas, acabaram as bibliotecas, as boates, discotecas, findaram as caminhadas. Pedais, maratonas, acabaram as lotações dos estádios, futebol é sem público, voley, fórmula1, não há mais restaurantes, churrascos em sítios, serenatas, transeuntes descendo para o centro, só para busca do…
CUBA LIBRE!
Começarei por esta, não por qualquer razão de ordem lógica ou memorial, mas por ser uma daquelas viagens que muito mais que turismo, vivenciamos uma triste história em plena construção, cujos fatos e atos são tão latentes quanto o sentimento de que, ainda, é possível evitar que se consumam as premonições de insucesso desta nação, outrora desencadeadas. São muitas viagens, felizmente e a sua grande maioria das vezes ao lado e por convite do sensacional companheiro de viagens, o Fraga, um dos co-autores deste blog, cujos relatos dessas aventuras em breve virão compor esta verdadeira enciclopedia de memorias turísticas. Uma belíssima viagem, esta que fizemos para Cuba em outubro de…
DIAMANTES CELESTES DE UVA!
Em homenagem à imortalizada ideia da “Estrela D’Alva”, que, para os românticos, desde a antiguidade, tratava-se de uma estela. Não menos brilho, entretanto, deixou os realistas e estudiosos dos Cosmos ao decifrarem-na como o Planeta Vênus. O brilho, entretanto, não só permance em nossas mentes e à partir de nossos olhares, como está plantado à uma altitude de, aproximandamente, 1300 metros, no coração do lugar que um dia foi o centro produtor dos mais belos diamantes do mundo e das mais elogiadas pepitas de ouro que o Brasil já pudesse ter notícia. Diamantina, patrimônio cultural da humanidade pela UNESCO, boêmia e belíssima cidade de onde partiram Presidente da República e…
PALAVRAS AO VENTO
Varais, não mais, os há. Poemas ao vento, tampouco. Cadente, talvez, a metria. Ententes silógicas, vazio de um oco. Movimento do ar, leve e sereno! Candeiam, vibrantes, as mentes. Não fossem os verdes venenos! Estilhaçam os sonhos dormentes. Se, no entanto, agitados os ventos, Desfraldados, incautos, os cordéis Vibram as veias dos inventos Eis que palavras são muito mais que papéis! Post Views: 586
ESCOBAR, VITTAR OU NERUDA…
O Escobar, Vittar ou Neruda… somos! Guerreiros, emocionais, irreverentes e astutos! Pouco decifráveis, mas livres… de tudo e de todos! Viveram e vivem para a arte de viver ensimesmados e para viver artisticamente para sua emocionada plateia! Não os creio como quem pensa só em si, ao contrário: são o que são e nos exemplam em como devemos ser: plenos em busca do bem viver! Do nosso bem viver! Lamento, somente, que o píccolo cérebro do primeiro não pudesse se assemelhar ao humano dos outros! O Escobar, píccolo, teria muito que se inspirar no Vittar, humano, mas, ambos, certamente não olvidariam do Neruda, aliás, todos são Pablos… e por sê-los,…
DUELO DOS INDECENTES
Certa feita, em furtiva e despretensiosa conversa, Luiz Chimicatti, meu irmão e colega de profissão, afeito à ciência do direito penal, saca da cartola a seguinte questão: qual seria a natureza jurídica do duelo?Intrigado com a proposta de reflexão, de chofre, me antepus à resposta, sob o argumento de que não de se poderia pensar juridicamente sobre fato da vida que não encontrasse proteção do direito e que se diz ante-jurídico de nascença!Ora, é de sabença notória que o duelo é um meio de que duas pessoas se valem para, reciprocamente, praticarem crime de homicídio, indubitavelmente, doloso, eis que é da essência dessa biunívoca disfunção social, a vontade preordenada e…