• Crônica

    Hoje tenho medo!

    Fui moleque valente. Hoje, homem covarde. Mas é aquela covardia boa… de quem quer apenas viver; deixar a razão sem importância de lado e buscar a leveza do ser feliz; como quem sente aquela brisa suave e mansa acariciando o rosto não mais menino.  O caminhar me ensinou que quando não é fraqueza de caráter a cobardice é meritória.  Hoje tenho medo!  Não ouso mais coragem infantil, beligerância probatória. A testosterona não há mais em excesso; o tanto que hoje a tenho faço melhor uso e me delicio mais… Uma querida amiga enviou-me, dia desse, um texto de Adélia Prado, belíssimo, em que dizia que “a criança ignora o quanto…