• Poesia

    Pluma

    Ei… por favor, fale mais suavemente… quero escutá-lo. Ouvi-lo falar baixinho e devagar me fará atendo.  Não há necessidade de por tanta cor em seu dizer. Aprenda com o silêncio, vez por outra, poderá, ele, dizê-lo mais.  Calma. Retome o fôlego.  A razão poderá ser protagonista se quiser ser genuíno; não use subterfúgios, nem tergiverse; com ela essas coisas não combinam. Para a chuva tocar o chão  e aplacar a quentura do sol, levar a poeira, houve um enorme caminho; manso; mudo… Posso compreender sua indignação, ainda, que não precisasse tanto. Pois que, às vezes nada há para não aceitarmos, apenas nossos pruridos por não compreendermos algo, ou, quem sabe,…