Honra ao mérito – ao meu pai!
Aos onze anos de idade meu pai, com malária, tinha que levar marmita ao seu irmão para que esse almoçasse. O ano? 1940, época que boi era bicho do mato e corria atrás de gente. Época em que, se dizia, amarrava-se cachorro com linguiça. A fazenda onde o irmão labutava, no interior de São Paulo, distanciava-se oito quilômetros de sua casa. A pé o menino com seus cambitos finos punha-se estrada de terra a fora debaixo de sol a pique. A febre causada pela doença tinha hora quase certa e quando ela chegava o menino sagui, de tão magrelo, tremia de se envergar. A maldita da quentura dava as caras…