• Crônica

    O Dourado e o Pescador.

    O Dourada, fisgado, salta metro e meio fora d’água. Seu brilho refletido por um sol intenso, nos prestigia e exibe um balé sobre as águas do rio Aquidauana – no Pantanal mato-grossense. Estava-se diante de um bravo. Seu esperneio e força excitam e comovem, dando a exata dimensão  do que significa coragem e força. Sua silhueta brilhante, voando alto, tenta cuspir, chacoalhando sua cabeça de lado a outro, o anzol assassino entranhado em seu beiço duro.  O bicho luta feito um samurai flutuando acima d’água. Do ar mergulha sob um rio caudaloso e escuro; imerge e feito um torpedo certeiro, à flor da água, segue em direção ao barco numa…