Crônica,  Literatura

Não Há (o) Tempo.

O que seria do tempo não fossem o Sapiens Sapiens? Nada, absolutamente, nada, como de fato o é!

Espasmo cerebral versado em organizar a vida humana que, por não ser suscetível de qualquer dominação, a tentamos pela via da certificação cartorária: demos-lhe nome e empregamos-lhe tamanho.

Fatiamos-lhe em passado, presente e futuro. Só não conseguimos desafiar o dilema da inexistência lógica entre tais fatias temporais!


O que é o passado senão uma sensação construída a partir dos sentidos humanos (visão, tato, olfato, paladar e audição) sobre atos e fatos da vida que ocorreram no mesmo exato instante do que convencionamos chamar de presente?

Não nos descuremos que o tal futuro é o que se confunde com a exata sensação de presente, que nada mais é do que a vida em curso, dinâmica e energeticamente transformadora.


Ora, há décadas a ciência quântica já desbravou esse terreno sombrio e a ele levou a luz da razão!


A vida, seuos atos e fatos, nela praticados ou ocorridos são atemporais.


O que acabo de escrever já está no passado, ou ainda é o presente, ou, quem sabe é uma antecipação do que escreveria no futuro…


Não duvido: o tempo não existe, mas, admitir tal máxima, seria uma verdadeira perda de tempo… concordo!

Apaixonado pelas palavras, pela advocacia e pela vida regada a um vinho!

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