LOA AO CRIADOR
A pena induz a profética descoberta do quão transformador seriam as letras.
Sua estética que se esvai,
quem sabe, pela ética, desenrola-se, a prontos pergaminhos, desde que o sumo tragado pelos deuses pela outra extremidade se faça rubro-corante!
Nos desinibidos e ritmados movimentos císticos e diastólicos, igualmente, em singela silhueta desenhado, mostra, ainda mais, o quão forte e sensível é a entrada da inspiração produtiva.
Nem a ética, tampouco a estética, muito menos a profética vida do rolo de massa, sustentar-se-iam não fosse o fundo escovado de uma bem desenhada panela de aço fundido, moldura para a magia da bioquímica transformação da leguminosa em inspiração literária e em afeto degustativo.
E, nós, cá estamos novamente diante da criatura, com a chave em punho, a contempla-la na, talvez, vã tentativa de abri-la para decifra-la…
eis que, a mente e o brilho da tipologia criativa, origem da criatura, não se encontra em lugar algum, impossível, pois, de ser aberta, senão pelo código contido na alma do poeta da criação, Diego dos Fraga!
Aos céus, rogo: orapronobis, e por ele, por certo!
Chimicatti, dia da Jú!