E o roteiro? Prego!
Há menos de oito horas para atravessarmos o atlântico Fernando desembarca em São Paulo com Juliana. Uma ligação e quarenta minutos depois estamos no Bixiga. Cantina ótima, comida excelente em grandes companhias: Verena, Bruno e Faé. Iniciamos nossa jornada com chave-de-ouro. Três garrafas de vinho, massa e um filé mignon feito em nossa frente à beira da mesa, nos despedimos…
Apenas um sonho…
A campainha acusava o telefone. Solitariamente, em meio ao quarto, acabrunhado encontrava-me. Relutei em atender ao chamado. Cinco e quinze da manhã; o cansaço perdera para a insônia. Outro toque: corri. Uma voz distante sussurra um endereço. Um frio superficial toma conta do meu corpo. Indaguei aquela voz estranha. O silêncio no aparelho espargiu no ar. Imediatamente armei-me com um…
Anastássios Hristos Kambourakis
“Lelê: você está vendo tudo isso? Olhe até onde sua visão não puder mais enxergar: tá vendo aquela montanha? aquela cerca lá no final, perto da linha do horizonte? Tudo isso pertence aos meus filhos. Portanto, pertence a você também!” Essas palavras foram, para mim, a mais perfeita maneira de dizer “eu te amo” que já ouvi em minha vida…
A Palavra…
Como definir a palavra? Fascinante e enigmática é o que vem de bate-pronto. A voo de pássaro, como diria Ayres Brito quando disfarçado de poeta, responda: qual o significado da palavra epiceno? Não vale dar uma espiadela no Google. Seja honesto! Pronuncie o exemplo que dei há pouco: espiadela. Soletre: es-pi-a-de-la. Não é belamente sonora? Sensual, até? Parece traduzir uma…
A máquina de escrever
Inauguro minha máquina de escrever. Para um romântico, como eu, começo mal. Meio sem graça e pouco criativo, começo. Há de se aquecer o cérebro. Fico um pouco decepcionado: apesar dos recursos que a máquina possui é um tanto barulhenta – elétrica. Escrevo acariciado pelo som de Neil Diamond – Live in America. Indescritível: como o encontro das águas. Deve-se…
A caneta
Interessante! Talvez curioso. Meu destino é São Luiz do Maranhão. Estou na primeira escala do vôo: Brasília. O comissário anuncia uma hora de espera. Minha ansiedade responde com uma escapada para fora da aeronave; são 21h30m. Passeio pelo saguão do aeroporto e não vejo, senão, o de sempre: pessoas, lojas, vitrines e preços. Livraria minha predileta. Uma carinhosa lembrança convida-me…
Livro – Quase Poesias
Quase Poesias… são rimas breves, adolescentes, recheadas de inocentes libidos e inofensivas paixões. Em sua maioria são versos criados entre os doze e vinte anos e, alguns outros, poucos, de lá para cá. Já se vão mais de trinta anos… Resolvi transformá-los em um singelo livro de quase poesias por capricho e gosto, quem sabe ainda de imaturo vigor. É,…
O gato!
Felino auspicioso! Sabe o que é o amor sem cobrança! Cuida e conta com o cuidado, mas, cuidadoso que sói, espia a maldade na busca meditativa da vida plena. Dinâmico com a mesma miada com que é contemplativo e descansado! Este é gato: sinônimo coloquial da beleza másculo-feminina que, para os biólogos é saciável! Para os poetas, como dizia minha…
Filho meu!
Filho meu Como eu … Alma minha, Alma boa. Algo incrível! Razão voa… Tanto faz: De trás pra frente, De frente pra trás. Tanto faz: Razão voa… Algo incrível ! Alma boa, Alma minha. Como eu, Filho meu! (ler, agora, de baixo pra cima) Post Views: 143
Filha danada! Filha amada!
Nesse mundão de meu Deus Onde tudo está do avesso Onde o mato come a vaca E a vaca armenta o preço É bão de ter uma filha danada Sorteira ou casada. Contrário de tempos outrora Rompendo tradição passada Filha bonita e educada Vai pro mundo preparada. Pois o que é bão mesmo, É filha valente, Daquelas que enfrenta a…