O visionário, a inauguração e a viagem que não terminou…
Tudo ainda estava para terminar quando Fernando chega para a inauguração da Ferreira e Chagas Advogados -filial São Paulo. O sol, como um ponteiro de relógio, nos informava estarmos perto do meio dia. O evento seria naquela mesma noite. Fernando sem titubear fitou-me como quem dá um aviso inequívoco de que não aceitaria pagar nenhum mico frente a uma centena…
CUBA LIBRE!
Começarei por esta, não por qualquer razão de ordem lógica ou memorial, mas por ser uma daquelas viagens que muito mais que turismo, vivenciamos uma triste história em plena construção, cujos fatos e atos são tão latentes quanto o sentimento de que, ainda, é possível evitar que se consumam as premonições de insucesso desta nação, outrora desencadeadas. São muitas viagens,…
Hoje tenho medo!
Fui moleque valente. Hoje, homem covarde. Mas é aquela covardia boa… de quem quer apenas viver; deixar a razão sem importância de lado e buscar a leveza do ser feliz; como quem sente aquela brisa suave e mansa acariciando o rosto não mais menino. O caminhar me ensinou que quando não é fraqueza de caráter a cobardice é meritória. Hoje…
DIAMANTES CELESTES DE UVA!
Em homenagem à imortalizada ideia da “Estrela D’Alva”, que, para os românticos, desde a antiguidade, tratava-se de uma estela. Não menos brilho, entretanto, deixou os realistas e estudiosos dos Cosmos ao decifrarem-na como o Planeta Vênus. O brilho, entretanto, não só permance em nossas mentes e à partir de nossos olhares, como está plantado à uma altitude de, aproximandamente, 1300…
PALAVRAS AO VENTO
Varais, não mais, os há. Poemas ao vento, tampouco. Cadente, talvez, a metria. Ententes silógicas, vazio de um oco. Movimento do ar, leve e sereno! Candeiam, vibrantes, as mentes. Não fossem os verdes venenos! Estilhaçam os sonhos dormentes. Se, no entanto, agitados os ventos, Desfraldados, incautos, os cordéis Vibram as veias dos inventos Eis que palavras são muito mais que…
ESCOBAR, VITTAR OU NERUDA…
O Escobar, Vittar ou Neruda… somos! Guerreiros, emocionais, irreverentes e astutos! Pouco decifráveis, mas livres… de tudo e de todos! Viveram e vivem para a arte de viver ensimesmados e para viver artisticamente para sua emocionada plateia! Não os creio como quem pensa só em si, ao contrário: são o que são e nos exemplam em como devemos ser: plenos…
Tudo mudou e nada muda: “meu pilão primeiro”.
Acordo com o dia frio e, por alguns minutos, esqueço que estou confinado. A pandemia, como um despertador, me dá a real lembrando-me de que, sim, estou confinado há mais dias do que eu poderia imaginar ser possível acontecer. Enquanto tomo meu café hesito em ligar a televisão, abrir o jornal e ligar meu computador – rotina diária – novo…
O tempo…
Ah… o tempo… Percebem como somos apenas coadjuvantes do tempo? Como não o dominamos? O tempo nos parece algo versátil, mágico: balançando em sua gangorra misteriosa do existe, não existe… Mesmo o disfarce do que se diz atemporal, que tenta negar o tempo, acaba por caracterizá-lo. Não fosse estranho diríamos que o atemporal é o superego do tempo para chamar…
Reflexões vadias
Outubro. Baixa estação. Hotel 4 estrelas, em franca decadência e aqui estou eu, em Natal/RN! Um dia de não fazer nada, porque um magistrado resolveu nada fazer! À beira da piscina, há mais de uma hora, entre um gole e outro de cerveja, que chegou geladinha- e que logo esquentou, por causa desse calor sufocante-, começo a observar melhor pessoas…
Pluma
Ei… por favor, fale mais suavemente… quero escutá-lo. Ouvi-lo falar baixinho e devagar me fará atendo. Não há necessidade de por tanta cor em seu dizer. Aprenda com o silêncio, vez por outra, poderá, ele, dizê-lo mais. Calma. Retome o fôlego. A razão poderá ser protagonista se quiser ser genuíno; não use subterfúgios, nem tergiverse; com ela essas coisas não…